terça-feira, 25 de junho de 2013

Medalha Centenário do 6º Grupamento de Bombeiros - 1990



Unidade do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo, responsável pelo atendimento de emergências na Baixada Santista e Vale do Ribeira.
Uma das mais antigas do Estado.
Medalha criada pelo Decreto Estadual nº 31186 de 05 de fevereiro de 1990.

domingo, 16 de junho de 2013

Medalha Centenário do 6º BPM/I Cel Pedro Arbues - 1996


Santos também tem um serviço de policiamento mais que centenário.
A Lei estadual nº 491 de 29 de dezembro de 1896 criou o Batalhão como o 1º Corpo de Guarda Cívica do Interior.
Tendo atuado em todos os movimentos importantes no Estado e no país, a Unidade sempre foi um importante fator de manutenção da Ordem Pública tanto voltado para a cidade como para o importante Porto de Santos.
O 6º Batalhão de Polícia Militar do Interior tem o nome do Coronel Pedro Arbues.
O Oficial foi morto como herói na revolução de 30 ao defender a região de Iguape e Cananéia.
Um detalhe: o então Tenente Coronel Pedro Arbues já estava na reserva há anos, mas, mesmo assim se voluntariou para a missão:
Cercado por tropas adversárias ele foi intimado a se render, mas, com sua tropa dizimada, arremessou seu revólver já sem munição e, exclamou: “UM VELHO SOLDADO DA FORÇA PÚBLICA MORRE, MAS, NÃO SE ENTREGA!”
O 6º BPM/I Cel Pedro Arbues, é hoje parte ativa da vida santista, primando pela integração com a comunidade a que serve.
Medalha criada pelo Decreto Estadual 41496 de 26 de dezembro de 1996.

sábado, 8 de junho de 2013

"Challenge Coin" - Comandos e Operações Especiais - PMESP

Existem algumas versões para a origem da chamada “challenge coin”.
Uma história diz que ela surgiu entre voluntários da aviação da Primeira Guerra Mundial.
Americanos de todos os cantos  do  país formaram os recém criados esquadrões de vôo.  Alguns eram herdeiros de pessoas ricas, frequentando escolas  como Yale e Harvard e trancaram suas matrículas para fazer parte da guerra.  Em um esquadrão, um Tenente encomendou medalhões cunhados em bronze sólido com o símbolo de seu esquadrão e os presenteou aos componentes de sua unidade.  Um jovem piloto colocou o medalhão em um pequena bolsa de couro que usava ao pescoço.
Pouco depois, a aeronave desse piloto foi seriamente danificada por fogo antiaéreo. 
Ele foi forçado a pousar atrás das linhas inimigas e foi imediatamente capturado por uma patrulha alemã. Eles tomaram toda a sua identificação individual, mas, não perceberam a  pequena bolsa de couro em torno de seu pescoço. O jovem foi levado a uma  pequena cidade francesa  perto do front.  Aproveitando o bombardeio, naquela noite, ele escapou. Sem nenhuma  identificação pessoal, vestindo trajes civis,  conseguiu evitar patrulhas alemãs, chegando às linhas de frente.
       O piloto, finalmente atravessou a terra de ninguém, topando com um posto francês. Os franceses achavam que ele fosse um sabotador e estavam seriamente propensos a executá-lo. 
Ele não tinha nenhum documento formal para demonstrar sua origem, mas, tinha sua bolsa de couro contendo o medalhão.  Ao mostrar o objeto aos seus captores, um francês reconheceu a insígnia do esquadrão.  Eles suspenderam sua execução o suficiente para confirmar sua identidade.
Pouco mais tarde, ao invés de atirar nele, ofereceram uma garrafa de vinho.
Naquele esquadrão a prática de portar o medalhão se consolidou e os pilotos eram checados para ter certeza de que todos os membros levaram suas peças ou ao menos uma moeda comum em todas as missões. 

Até o método dessa checagem tinha seu ritual: Se um membro do esquadrão “cobrasse” o porte da peça, e o desafiado não a tivesse, ele ficava devendo ao primeiro o valor de um medalhão.  Este costume  continuou durante toda a guerra e por muitos  anos depois dela, nas reuniões dos membros veteranos do esquadrão.

Daí a origem do termo “challenge coin” (moeda do desafio).
Cada conflito ou situação tem suas próprias razões para a criação das“challenge coins”.
Durante a Guerra do Vietnã, o precioso tempo de lazer era aproveitado  ao máximo:  recuperar tempo de sono, escrever para casa, relaxar com os colegas acompanhado de uma garrafa de bebida. Esta última atividade era a mais comum, mas, nem sempre acabava de forma pacífica e mais desagregavam do que melhoravam o convívio.
Por causa disso os “clubes da bala” começavam a tomar forma . 
Eles eram compostos por pouquíssimos combatentes de elite.
Na linha de frente, cada soldado desses carregava um bala personalizada além das armas que portava em batalha.  A bala era geralmente acondicionada num bolso da calça, e era personalizada com o próprio nome do combatente.
Num combate, caso não houvesse possibilidade de retorno às linhas seguras e na iminência de um captura, o soldado evitaria tal coisa da forma mais dramática: usando a bala nele mesmo. 
Mesmo durante a folga, quando um soldado desses entrava no bar, ele era eventualmente desafiado por outros membros do grupo a apresentar sua bala.  Se ele o fizesse, os desafiantes pagariam uma rodada naquela noite.  Se ele não a tivesse teria que pagar as bebidas para todos os demais. Finalmente, essa prática tomou proporções bem grandes. Outras tropas além das de elite adotaram a prática e a coisa foi se complicando.
Os soldados levavam munições cada vez maiores chegando ao caso de uma munição de canhão de 105 milímetros Obviamente, isso não iria ser usado num tiro de misericórdia, mas, era feito como mostra de talento em arte individual em combate (costumeiramente chamada de “arte de trincheira”). No apogeu do “clube da bala”, era visão comum ver espalhada em uma mesa de bar uma representação bem abrangente de toda a gama de balas, foguetes, granadas de mão e artilharia usadas no Sudeste Asiático. Para controlar a situação e para evitar acidentes, as balas foram trocadas por moedas personalizadas com os símbolos das Unidades resgatando a tradição das “challenge coins”.
Cada moeda era identificada por um número controlado e/ou o nome da pessoa.
 Hoje em dia as regras permaneceram as mesmas, embora agora de forma muito ampliada. 
O costume extrapolou as fronteiras dos Estados Unidos e diversas outras Unidades de elite no mundo tem suas “chalenge coins”.
Comentei mais sobre o Comando de Operações Especiais nesta postagem.