Nos conturbados anos 30, o Brasil viveu seu maior conflito armado no próprio território.
Trata-se da Revolução Constitucionalista de 1932.
Com a revolução de 30, os detentores do poder, apregoavam a criação de uma nova ordem constitucional e, autodenominados “governo provisório”, aboliram a antiga constituição e começaram a se acomodar na posição de absolutistas, se “eternizando na provisoriedade”, não criando outra carta magna.
Em 1932, parte significativa do povo pegou em armas contra o abuso ditatorial do governo da época.
Durante o tempo de duração do movimento muitos combatentes receberam esse modelo de medalha, que, curiosamente, nunca foram condecorações oficiais do governo paulista, Estado que abraçou a causa integralmente a ponto de a revolução constitucionalista ser o sinônimo de “revolução paulista”.
Esse modelo de medalha, de fato, era mais um souvenir do movimento, feito na época e comercializado em São Paulo.
Por esse motivo não há decreto, nem descrição oficial, mas, é um dos verdadeiros ícones do Combatente da Revolução Constitucionalista.
A medalha era fornecida sem fita. Muitos adicionavam uma fita estreita que era colocada em forma de laço nas cores de São Paulo.
As fitas que que se veem além disso são meras "customizações" dos proprietários.