Blog destinado ao estudo da medalhística militar do Estado de São Paulo, abrangendo todas as medalhas recebidas por militares paulistas desde a época da independência do Brasil até hoje.
terça-feira, 25 de junho de 2013
domingo, 16 de junho de 2013
Medalha Centenário do 6º BPM/I Cel Pedro Arbues - 1996
Santos
também tem um serviço de policiamento mais que centenário.
A
Lei estadual nº 491 de 29 de
dezembro de 1896 criou o Batalhão como o 1º Corpo de Guarda Cívica do Interior.
Tendo
atuado em todos os movimentos importantes no Estado e no país, a Unidade sempre
foi um importante fator de manutenção da Ordem Pública tanto voltado para a
cidade como para o importante Porto de Santos.
O
6º Batalhão de Polícia Militar do Interior tem o nome do Coronel Pedro Arbues.
O
Oficial foi morto como herói na revolução de 30 ao defender a região de Iguape e
Cananéia.
Um
detalhe: o então Tenente Coronel Pedro Arbues já estava na reserva há anos,
mas, mesmo assim se voluntariou para a missão:
Cercado
por tropas adversárias ele foi intimado a se render, mas, com sua tropa
dizimada, arremessou seu revólver já sem munição e, exclamou: “UM VELHO SOLDADO
DA FORÇA PÚBLICA MORRE, MAS, NÃO SE ENTREGA!”
O
6º BPM/I Cel Pedro Arbues, é hoje parte ativa da vida santista, primando pela
integração com a comunidade a que serve.
Medalha
criada pelo Decreto Estadual nº
41496 de 26 de dezembro de 1996.
sábado, 8 de junho de 2013
"Challenge Coin" - Comandos e Operações Especiais - PMESP
Existem algumas
versões para a origem da chamada “challenge coin”.
Uma história diz que
ela surgiu entre voluntários da aviação da Primeira Guerra Mundial.
Americanos de todos
os cantos do país formaram os recém criados esquadrões de
vôo. Alguns eram herdeiros de pessoas
ricas, frequentando escolas como Yale e
Harvard e trancaram suas matrículas para fazer parte da guerra. Em um esquadrão, um Tenente encomendou
medalhões cunhados em bronze sólido com o símbolo de seu esquadrão e os
presenteou aos componentes de sua unidade.
Um jovem piloto colocou o medalhão em um pequena bolsa de couro que
usava ao pescoço.
Pouco depois, a
aeronave desse piloto foi seriamente danificada por fogo antiaéreo.
Ele foi forçado a
pousar atrás das linhas inimigas e foi imediatamente capturado por uma patrulha
alemã. Eles tomaram toda a sua identificação individual, mas, não perceberam a
pequena bolsa de couro em torno de seu pescoço. O jovem foi levado a uma pequena cidade francesa perto do front. Aproveitando o bombardeio, naquela noite, ele
escapou. Sem nenhuma
identificação pessoal, vestindo trajes civis, conseguiu evitar patrulhas alemãs, chegando
às linhas de frente.
O piloto, finalmente atravessou a terra de ninguém, topando com um posto francês. Os franceses achavam que ele fosse um sabotador e estavam seriamente propensos a executá-lo.
O piloto, finalmente atravessou a terra de ninguém, topando com um posto francês. Os franceses achavam que ele fosse um sabotador e estavam seriamente propensos a executá-lo.
Ele não tinha nenhum documento formal para demonstrar sua origem, mas, tinha sua bolsa de couro contendo o medalhão. Ao mostrar o objeto aos seus captores, um francês reconheceu a insígnia do esquadrão. Eles suspenderam sua execução
o suficiente para confirmar sua identidade.
Pouco mais tarde, ao
invés de atirar nele, ofereceram uma garrafa de vinho.
Naquele esquadrão a
prática de portar o medalhão se consolidou e os pilotos eram checados para ter
certeza de que todos os membros levaram suas peças ou ao menos uma moeda comum em
todas as missões.
Até o método dessa
checagem tinha seu ritual: Se um membro do esquadrão “cobrasse” o porte da
peça, e o desafiado não a tivesse, ele ficava devendo ao primeiro o valor de um
medalhão. Este costume continuou durante toda a guerra e por
muitos anos depois dela, nas reuniões
dos membros veteranos do esquadrão.
Daí a origem do termo
“challenge coin” (moeda do desafio).
Cada conflito ou
situação tem suas próprias razões para a criação das“challenge coins”.
Durante a Guerra do
Vietnã, o precioso tempo de lazer era aproveitado ao
máximo: recuperar tempo de sono, escrever para casa, relaxar com os colegas acompanhado de uma garrafa de
bebida. Esta última atividade era a mais comum, mas, nem sempre acabava de
forma pacífica e mais desagregavam do que melhoravam o convívio.
Por causa disso os
“clubes da bala” começavam a tomar forma .
Eles eram compostos
por pouquíssimos combatentes de elite.
Na linha de frente,
cada soldado desses carregava um bala personalizada além das armas que portava
em batalha. A bala era geralmente
acondicionada num bolso da calça, e era personalizada com o próprio nome do
combatente.
Num combate, caso não houvesse
possibilidade de retorno às linhas seguras e na iminência de um
captura, o soldado evitaria tal coisa da forma mais dramática: usando a bala
nele mesmo.
Mesmo durante a folga, quando um soldado desses
entrava no bar, ele era eventualmente desafiado por outros membros do grupo a
apresentar sua bala. Se ele o fizesse,
os desafiantes pagariam uma rodada naquela noite. Se ele não a tivesse teria que pagar as
bebidas para todos os demais. Finalmente, essa prática tomou
proporções bem grandes. Outras tropas além das de elite adotaram a prática e a coisa foi se complicando.
Os soldados levavam
munições cada vez maiores chegando ao caso de uma munição de canhão de 105
milímetros Obviamente, isso não iria ser usado num tiro de misericórdia, mas,
era feito como mostra de talento em arte individual em combate (costumeiramente
chamada de “arte de trincheira”). No apogeu do “clube da bala”, era visão comum
ver espalhada em uma mesa de bar uma representação bem abrangente de toda a
gama de balas, foguetes, granadas de mão e artilharia usadas no Sudeste
Asiático. Para controlar a situação e para evitar acidentes, as balas foram
trocadas por moedas personalizadas com os símbolos das Unidades resgatando a
tradição das “challenge coins”.
Cada moeda era
identificada por um número controlado e/ou o nome da pessoa.
Hoje em dia as regras permaneceram as mesmas,
embora agora de forma muito ampliada.
O costume extrapolou
as fronteiras dos Estados Unidos e diversas outras Unidades de elite no mundo
tem suas “chalenge coins”.
Comentei mais sobre o Comando de Operações Especiais nesta postagem.
Comentei mais sobre o Comando de Operações Especiais nesta postagem.
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