quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Medalha Ao Mérito - Guarda Civil do Estado de São Paulo - 1946

 
Criada pelo Decreto-lei 16455 de 12 de dezembro de 1946, a Medalha Ao Mérito da GCSP era inicialmente uma medalha de mérito por trabalho policial junto com as Medalhas Ao Mérito da Força Policial e do Corpo de Bombeiros e durou até 31 de dezembro de 1969.

De 1946 até 1968 haviam dois graus, como as outras medalhas “ao mérito”: prata para Inspetores e bronze para guardas.

O Decreto 49.331, de 22 de fevereiro de 1968 transformou a medalha “Ao Mérito” da Guarda Civil em medalha de tempo de serviço, com três graus: Bronze para dez anos de serviço, prata para vinte anos e prata dourada para trinta anos.

As barretas também foram modificadas:
A barreta correspondente à medalha de bronze, era carregada no centro de uma folha de café, em bronze com oito milímetros de comprimento, disposta no sentido vertical.
A barreta da medalha de prata era carregada ao centro com duas folhas de café, em prata, com os pecíolos cruzados na parte inferior ambos com oito milímetros de comprimento.
 A barreta correspondente à medalha dourada era carregada ao centro com três folhas de café douradas, dispostas em leque, cada qual com oito milímetros de comprimento.

Abaixo uma medalha de dez anos de serviço.

 
Note que a suspensão da medalha teve dois tipos:

O modelo inicial era o modelo francês, com uma argola na parte superior da venera, formando um ângulo na fita em sua parte inferior; e o modelo inglês, ou seja, uma suspensão horizontal em metal, fazendo com que o inferior da fita fique reta em posição também horizontal, usado entre 1968 e 1969.
Já comentei a respeito das outras duas medalhas Ao Mérito: a da Força Policial e do Corpo de Bombeiros.

domingo, 20 de janeiro de 2013

Distintivo do Curso de Controle de Disturbios Civis

 
Mesmo pessoas emocionalmente estáveis, quando inseridas num grupo grande, perdem a racionalidade e se deixam levar pela agitação do momento, situação que vez por outra culmina em violência.
Nesses casos é preciso a ação de uma tropa muito bem preparada: a Tropa de Choque.
O Curso de Controle de Distúrbios Civis, realizado no 3º Batalhão de Policia de Choque, prepara o Policial Militar para a tarefa.
Trata-se de um curso que exige bastante preparo físico e mental do participante, dada a tarefa a ser executada.
Ali o Policial vai aprender a trabalhar inserido numa tropa formada pronta para o embate e, mais do que isso, vai forjar o controle emocional a fim de suportar todo o tipo de provocação, para agir só no momento certo.
O distintivo é bastante antigo, tendo sido criado no final dos anos 50.
Usei como fundo da imagem a farda atual do Choque, com um padrão de cores chamado  “camuflado urbano” que está sendo substituído por um novo, do tipo digital.

         Agradeço ao meu amigo e colega de turma Ten Cel Camara pela colaboração nesta postagem.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Medalha Cinquentenário do 13º BPM/I - 2011


O 13º BPM/I é responsável pela segurança da região de Araraquara.

Na época do surgimento do 13º BPMI, o Brasil vivia uma época de transição marcada pelos processos históricos e políticos advindos da década de 30 e 40.

O velho Brasil exclusivamente agrário e oligárquico fora definitivamente sepultado pela industrialização, pela modernização da economia e da sociedade e pelo crescimento do poder administrativo do Estado.

A década de 50 marcou o surgimento dessa Unidade Operacional, transformando o pequeno destacamento local na 4ª Companhia Independente de Policiamento em 1950 e, em seguida, sua elevação a Batalhão de Polícia em 17 de junho de 1958.

Na data de sua criação a Unidade se denominava 1º Batalhão de Caçadores, com jurisdição abrangendo São José do Rio Preto a Araraquara, passando a ter atual denominação, já nos idos de 1961.

Desde então a Unidade não deixou mais de crescer; são mais de 50 anos de dedicação às comunidades Araraquarense e da região dentro das as tradições da milícia bandeirante.

Medalha criada pelo Decreto Estadual n° 57032 de 01 de julho de 2011.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Medalha Valor e Dedicação - Polícia Feminina do Estado de São Paulo - 1967


A Polícia Feminina foi criada em 1955, tornando-se uma Corporação independente das outras forças policiais em 1959.
Sua primeira Comandante foi a Dra. Hilda Macedo.
Ainda que com missão policial, sua ação era fortemente voltada à assistência social.
Uma das exigências do início da Polícia Feminina era que suas candidatas fossem “solteiras, viúvas ou desquitadas, sem encargos de família”. Com o passar do tempo, essa exigência caiu por terra.
O nível de escolaridade exigido era ter o curso secundário completo, coisa não exigida a outros policiais naquele tempo.
Em 1968 a Polícia Feminina de São Paulo foi incorporada à Guarda Civil e, em 1970, as duas passaram a compor a Polícia Militar paulista.
Atualmente o próprio “quadro policial feminino” foi extinto e não há mais distinção funcional entre os Policiais Militares por gênero.
A medalha “VALOR E DEDICAÇÃO” era uma medalha de tempo de serviço da Polícia Feminina da época em que ela era uma corporação independente.
Também era dividida em três graus, ouro, prata e bronze para premiar 30, 20 e 10 anos de serviço. 
Fazendo as contas, verifico que só a medalha de dez anos pôde ser entregue, pois, a Polícia Feminina existiu como corporação independente por menos de dez anos e, mesmo contando desde a data da sua criação temos dezoito anos.
Caracterizando o foco daquela corporação, a medalha traz em seu anverso um grupo de cinco figuras.
A do centro é a Policial Feminina ladeada por um ancião, uma mulher e duas crianças em atitude de receber a proteção policial e, nas extremidades os dizeres “POLÍCIA FEMININA”
A barreta também tinha a particularidade de ser carregada com um losango.
Medalha criada pelo Decreto Estadual 47988 de 11 de maio de1967.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Medalha Centenário da Academia de Polícia Militar do Barro Branco - 2010


 
Rui Barbosa visitou a Força Pública de São Paulo em 1908 para conhecer a Corporação e seus progressos devido à implantação da Missão Militar Francesa, que chegou a São Paulo em 28 de março de 1906, contratada pelo então Governador do Estado Jorge Tibiriçá, com o propósito de ministrar instrução à tropa da Força Pública.
Ele escreveu sobre isso na época: - “Quando me franquearam o quartel, tive, num relance, a indicação da força que transformara os grosseiros elementos ali encontrados pelos Oficiais franceses, nesse modelo de harmonia, disciplina, vigor e capacidade militar.
           Era a escola, da qual me disse o Comandante Balagny, mostrando-me os bancos e carteiras dos alunos: “esse é meu instrumento de transformação” ”.

A história da Academia de Polícia Militar do Barro Branco, APMBB, berço da formação dos Oficiais paulistas, remonta ao ano de 1910, com a implantação do Curso Literário e Científico trazido pela Missão Francesa.
Em 1940 a construção do novo aquartelamento do CIM foi iniciada na região do Barro Branco, na cidade de São Paulo sendo as obras concluídas em 1944.
            Abaixo, a entrada da "Base Aguiar" na APMBB:

 
O cadete possui uma rotina acadêmica extremamente regrada, na qual através de rígidos regulamentos internos tem sua vida disciplinada desde a alvorada até o anoitecer.
Essa rotina a qual o cadete deve seguir irá se refletir por toda a sua carreira militar, formando um Oficial disciplinado e disciplinador.
             Abaixo, vista aérea da "base aguiar", a mais antiga do Barro Branco:

 
Estudar na Academia do Barro Branco pode ser bem difícil, mas, é um privilégio que marca a todos os que por ali passaram.
Nos cem anos da Escola de Oficiais, foi instituída uma medalha a fim de reconhecer o esforço daqueles que contribuíram para tornar a Academia o que é hoje.
Medalha criada pelo Decreto Estadual 56113 de 19 de agosto de 2010.