A Polícia Feminina foi criada em 1955, tornando-se uma Corporação independente das outras forças policiais em 1959.
Sua primeira Comandante foi a Dra. Hilda Macedo.
Ainda que com missão policial, sua ação era fortemente voltada à assistência social.
Uma das exigências do início da Polícia Feminina era que suas candidatas fossem “solteiras, viúvas ou desquitadas, sem encargos de família”. Com o passar do tempo, essa exigência caiu por terra.
O nível de escolaridade exigido era ter o curso secundário completo, coisa não exigida a outros policiais naquele tempo.
Em 1968 a Polícia Feminina de São Paulo foi incorporada à Guarda Civil e, em 1970, as duas passaram a compor a Polícia Militar paulista.
Atualmente o próprio “quadro policial feminino” foi extinto e não há mais distinção funcional entre os Policiais Militares por gênero.
A medalha “VALOR E DEDICAÇÃO” era uma medalha de tempo de serviço da Polícia Feminina da época em que ela era uma corporação independente.
Também era dividida em três graus, ouro, prata e bronze para premiar 30, 20 e 10 anos de serviço.
Fazendo as contas, verifico que só a medalha de dez anos pôde ser entregue, pois, a Polícia Feminina existiu como corporação independente por menos de dez anos e, mesmo contando desde a data da sua criação temos dezoito anos.
Fazendo as contas, verifico que só a medalha de dez anos pôde ser entregue, pois, a Polícia Feminina existiu como corporação independente por menos de dez anos e, mesmo contando desde a data da sua criação temos dezoito anos.
Caracterizando o foco daquela corporação, a medalha traz em seu anverso um grupo de cinco figuras.
A do centro é a Policial Feminina ladeada por um ancião, uma mulher e duas crianças em atitude de receber a proteção policial e, nas extremidades os dizeres “POLÍCIA FEMININA”
A barreta também tinha a particularidade de ser carregada com um losango.
Medalha criada pelo Decreto Estadual nº 47988 de 11 de maio de1967.
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