Em 1906, o Presidente Jorge Tibiriçá querendo dotar São Paulo em uma tropa à altura do seu extraordinário desenvolvimento, contratou a vinda de oficiais franceses para instruir nossos soldados, tendo o primeiro grupo de instrutores aqui chegado em março do mesmo ano.
Houveram
pesadas críticas iniciais, principalmente por parte do governo federal e dos
outros Estados, mas, elas transformaram-se em elogios, ao se constatar a
sensível melhora no nível de preparo dos milicianos paulistas.
Poucos
meses depois do início do treinamento, o aspecto da tropa já era outro. Nossos
soldados distinguiam-se pela postura e correção dos uniformes onde quer que se
apresentassem. Livros de instruções eram impressos como que a jato. Escolas
eram criadas. Regulamentos baixados. Armamentos e equipamentos modernos
adquiridos. Oficinas de reparos surgiam.
Com a partida da Missão Francesa, em 1914,
nossos oficias já estavam devidamente preparados e instruídos como posteriormente o
demonstrou em varias oportunidades.
Tivemos
também a chegada de uma segunda Missão Francesa após a primeira guerra mundial
em 1919 que durou até 1925.
Abaixo, Paul Balagny apresentado no livro "A Força Pública de São Paulo - 1831-1931", também conhecido como "o livro do centenário:
Abaixo, Paul Balagny apresentado no livro "A Força Pública de São Paulo - 1831-1931", também conhecido como "o livro do centenário:
Por
ocasião do centenário da Missão Militar Francesa de instrução da então Força
Pública do Estado de São Paulo foi criada a medalha “Coronel Paul Balagny” como
distinção a personalidades civis e militares, ou instituições, que tenham se
destacado por relevante contribuição às ciências, letras, artes e cultura,
resultando em benefício da Polícia Militar do Estado de São Paulo, sendo dignas
de especial homenagem pelos seus méritos.
Quanto à medalha em si, vejo que ela foi bem projetada, mas, poderia ter sido bem melhor executada. O vão entre a venera e a fita é imenso sem necessidade e na venera se deu pátina numa peça de ouro, o que é bem estranho e ainda com corante preto!.
Quanto à medalha em si, vejo que ela foi bem projetada, mas, poderia ter sido bem melhor executada. O vão entre a venera e a fita é imenso sem necessidade e na venera se deu pátina numa peça de ouro, o que é bem estranho e ainda com corante preto!.
Medalha
criada pelo Decreto Estadual n° 50713 de 10 de abril de 2006.